Ureia e amônia ajudam a controlar a poluição industrial

Lançados na atmosfera sem os devidos cuidados, os óxidos de nitrogênio podem tornar-se fonte de sérios problemas para o meio ambiente, e de graves danos para nossa saúde.

Nos seres humanos, esses compostos gasosos são agentes potencialmente causadores de problemas pulmonares e alergias; no meio ambiente, contribuem para a formação das chamadas ‘chuvas ácidas’, e agravam o efeito estufa. Por isso, suas emissões são hoje regulamentadas e controladas pelas autoridades sanitárias e ambientais.
Motores a combustão constituem uma das principais fontes de emissão dos óxidos de nitrogênio. E, no Brasil, a legislação hoje exige que a maioria dos caminhões e ônibus só circulem quando em seus sistemas de escapamento estiver presente o Arla 32, um produto à base de ureia que reduz significativamente as quantidades de óxidos de nitrogênio que eles lançam na atmosfera.

Mas a indústria também emite quantidades significativas desses compostos, seja através de motores, ou em sistemas de combustão em altas temperaturas, como fornos, caldeiras, estufas e incineradores.
Alguns processos produtivos – especialmente na indústria química e na fabricação de explosivos -, também podem gerar óxidos de nitrogênio como subprodutos. E eles podem formar-se ainda em silos de armazenamento de safras, pois cereais contêm nitritos e nitratos cuja decomposição pode liberar esse gás.
Existem, porém, produtos bastante eficazes na redução das emissões industriais de óxidos de nitrogênio: entre eles, destacam-se as Soluções de ureia e as Soluções de Amônia.

Propriedades

Designado pela fórmula genérica NOx, o conjunto dos óxidos de nitrogênio abrange diversos compostos químicos gasosos formados pela combinação de oxigênio com nitrogênio.
Entre eles, são considerados mais agressivos para o meio ambiente o dióxido de nitrogênio (NO2) e o óxido nítrico (NO), também chamado de monóxido de nitrogênio. Já o N2O (óxido nitroso), apesar de não ser relevante como poluidor atmosférico direto, pode agravar o efeito estufa.

As soluções de ureia e amônia reduzem significativamente as emissões desses compostos sendo injetadas nos gases de combustão antes que eles ingressem no sistema de escape, e gerando uma reação que converte o NOx em nitrogênio gasoso (N2), água, e eventualmente um pouco de gás carbônico (CO2).
Denominado RCS – Redução Catalítica Seletiva, esse gênero de reação é idêntico àquele realizado nos veículos automotivos, nos quais o Agente Redutor Líquido Automotivo – como é denominado tecnicamente o Arla 32 -, que diminui em até 98% as emissões de gases de óxidos de nitrogênio.

A ureia e a amônia da Usiquímica

Base de uma dessas soluções de redução das emissões de óxido de nitrogênio, a amônia tem suas moléculas compostas por um átomo de nitrogênio e três átomos de hidrogênio, e fórmula química NH3.
Além de minimizar a poluição industrial, ela é amplamente utilizada em aplicações de diversos setores, como as indústrias têxtil, alimentícia e de cosméticos, a agropecuária, a produção de borracha, couro, lubrificantes e tintas, o tratamento de efluentes, entre outros.
Já a ureia tem a fórmula (NH2)2CO, e é produzida não apenas pela indústria, mas pelo próprio organismo, humano e de diversos outros seres vivos, animais e vegetais.

É intensamente utilizada nos agronegócios, onde é tanto ingrediente dos fertilizantes – constitui a principal fonte de nitrogênio, nutriente essencial para as lavouras -, quanto componente da alimentação do gado. Mas tem aplicações também nas indústrias farmacêutica e de produtos de higiene e limpeza, na manufatura de plásticos, nas indústrias química e têxtil, no beneficiamento de couro. Sem contar com seu uso como agente ativo do Arla 32.

Em seu portfolio, a Usiquímica tem ureia em três versões: Solução aquosa a 45%; Ureia Técnica; Ureia Grau Arla. Você encontra mais informações sobre esses produtos clicando aqui.
E nossa amônia é fornecida a gás, ou em uma vasta gama de soluções: 05/06%; 20% a 28%; 24/25%; 26% e 28%. Para saber mais sobre ela, clique aqui.

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