Um dos mais importantes insumos industriais da atualidade, em todo o mundo o ácido clorídrico é produzido em escala bastante relevante. Até porque tem inúmeras aplicações: decapagem de metais, fabricação de cloretos e compostos orgânicos – utilizados, por exemplo, no tratamento de água e de efluentes -, produção de tintas, couros e produtos de limpeza, acidificação de poços de petróleo, são algumas delas.
Nos processos de decapagem de metais, ele remove ferrugem e oxidações antes que a peça metálica seja submetida a procedimentos como extrusão, laminação ou tratamento de superfícies. Na acidificação dos poços de petróleo, ele ajuda a dissolver as rochas, facilitando assim o aceso a essa fonte de combustíveis.
O ácido clorídrico é base também da produção de cloretos, como o cloreto de ferro e o cloreto de polialumínio, utilizados no tratamento de água, esgotos e efluentes.
Mesmo a correção do pH das águas de processos industriais que exigem padrões de qualidade bastante elevados – como a produção de alimentos e de medicamentos -, vale-se de sua condição de excelente agente acidificante.
Reações químicas envolvendo o ácido clorídrico são aplicadas ainda na produção de fármacos e de ingredientes e aditivos alimentares: aspartame, frutose, ácido cítrico, proteína vegetal hidrolisada, entre outros. Sem contar com sua presença em produtos de limpeza, tanto de uso profissional quanto doméstico.
Propriedades
O ácido clorídrico tem um cheiro característico e penetrante. Sua fórmula é HCl, e seu preparo acontece em soluções aquosas, cujo aspecto varia entre o incolor e um tom levemente amarelado.
É conhecido também como cloreto de hidrogênio, ou como ácido muriático (essa última denominação é muitas vezes mais associada a concentrações mais baixas, destinadas a produtos de uso doméstico).
Forte e corrosivo, mas não inflamável, é facilmente solúvel, e tem características higroscópicas: ou seja, tende a absorver água do ambiente.
Suas propriedades físicas – como ponto de ebulição e fusão, densidade e pH -, variam de acordo com a concentração na solução aquosa, que pode variar bastante: começa em cerca de 10% – destinada a produtos de uso doméstico -, e chega até o patamar dos 38%. Nas aplicações industriais, são muito usuais as concentrações situadas na faixa entre 30% e 35%.
E sua história remonta à Idade Média, havendo relatos sobre ele já por volta do ano 800 DC, quando foi descoberto pelo alquimista muçulmano Jabir Ibne Haiane, tido por alguns estudiosos como um dos “pais” da química moderna.
Industrialmente, pode ser obtido pelo aquecimento, a altas temperaturas, do gás hidrogênio com o gás cloro, que resulta no HCl em sua forma gasosa. Mais expande-se cada dia mais sua obtenção como um subproduto da fabricação de compostos orgânicos industriais, como os hidrocarbonetos aromáticos – caso do benzeno -, e alifáticos.
O ácido clorídrico da Usiquímica
Juntamente com enzimas e sais, o ácido clorídrico é um dos componentes do suco gástrico, que em nosso organismo cuida da digestão dos alimentos que consumimos. Mas, obviamente, ele não deve ser ingerido, pois tanto a ingestão quanto a exposição direta e a inalação são nocivas à saúde.
A Usiquímica fornece ácido clorídrico na concentração de 33%, interessante para as mais diversas aplicações industriais, pois otimiza as exigências de armazenamento e manuseio com as perdas normais em virtude da evaporação.
Decapagem de metais, limpeza de superfícies, tratamento de efluentes, fabricação de cloretos, acidificação de resina catiônica e neutralização de álcalis, são algumas das aplicações para as quais é indicada essa concentração de 33%.
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